18 de janeiro de 2010

Em 12 de Setembro de 1972, o presidente do Uganda,Idi Amin propunha contruir uma estátua a Adolf Hitler

A Resolução 3379 da Assembléia Geral das Nações Unidas, adotada em 10 de Novembro de 1975 por uma votação de 72 votos contra 35 (com 32 abstenções) pela Assembléia Geral das Nações Unidas, considerou que o sionismo equivale a racismo.
A resolução foi anulada pela Resolução 4686 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 16 de Dezembro de 1991, e é frequentemente referenciada nos debates que decorrem das acusações ao sionismo de racismo.


A resolução de 1975 foi um de muitos incidentes que refletem a antiga condenação da ONU do sionismo, que muitos consideram irônico e hipócrita, considerando que foi o Plano de Partição de 1947 das Nações Unidas que estabeleceu o estado de Israel.
Após a Guerra dos Seis Dias, na qual os aliados da União Soviética tinham sido derrotados, a intensidade de propaganda soviética contra Israel aumentou (ver Sionologia). Por outro lado, o boicote do petróleo árabe que se seguiu à Guerra do Yom Kippur de 1973 aumentou os fundos disponíveis para os esforços anti-sionistas.

Em 12 de Setembro de 1972, o presidente do Uganda, Idi Amin enviou um telegrama ao secretário-geral das Nações Unidas no qual ele elogiou o Holocausto e propunha contruir uma estátua a Adolf Hitler no Uganda, uma vez que não tinha sido erigida qualquer estátua na Alemanha.

Em 1 de Outubro de 1975, as Nações Unidas ofereceram uma recepção de boas-vindas a Idi Amin, que presidia na altura à Organização da Unidade Africana

Foi aplaudido de pé pelos presentes antes do seu discurso. Quando terminou o discurso foi também aplaudido e foi mesmo interrompido por aplausos durante o seu discurso. Nesse discurso, ele condenou a "conspiração Sionista-Americana" e exortou à expulsão de Israel das Nações Unidas e a "extinção" de Israel.

No dia seguinte, o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente da Assembleia Geral ofereceram um jantar público em sua honra.

A resolução de 1975
A resolução afirmava na sua conclusão que:

"O Sionismo é uma forma de racismo e discriminação racial."

A resolução "tomou nota" de várias afirmações prévias em encontros internacionais pela eliminação do Sionismo.

A Declaração do México sobre a Igualdade da Mulher e seu Contributo para o Desenvolvimento e Paz, afirmava que ...“a cooperação e paz internacionais requeriam [...] a eliminação do [...] Sionismo."

A Resolução 77 da Assembléia de Chefes de Estado e do Governo da Organização da Unidade Africana considerava que „o regime racista na Palestina ocupada e o regime racista no Zimbabwe e na África do Sul têm uma origem imperialista comum, formando um todo e tendo a mesma estrutura racista e sendo orgânicamente ligados na sua política destinada à repressão da dignidade e integridade do ser humano“.

A Declaração Política e Estratégia para Fortalecer a Paz Internacional e Segurança e Intensificar a Solidariedade e Assistência Mútua entre Países Não Alinhados, na conferência de ministros dos negócios estrangeiros dos Países não alinhados, em Lima,

Peru, condenou o Sionismo como racismo, imperialismo e uma ameaça para a paz e segurança mundiais.

O embaixador israelita imediatamente condenou a resolução das Nações Unidas: „Para nós, o povo Judeu, esta resolução baseada no ódio, falsidade e arrogância é destituída de qualquer valor moral ou legal“.
Registo das votações ( Mapa)
Mapa dos resultados da votação
Patrocinada por: (25 países) Afeganistão, Argélia, Bahrain, Cuba, Daomé, Egipto, Guiné, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Mauritânia, Marrocos, Iémen do Norte, Oman, Qatar, Arábia Saudita, Somália, Iémen do Sul, Sudão, Síria, Tunísia e Emiratos Árabes Unidos.

Votaram sim: (72) Os 25 países patrocinantes e adicionalmente 47 nações: Albânia, Bangladesh, Brasil, Bulgária, Burundi, Cambodja, Camarões, Cabo Verde, Chade, República Popular da China, Congo, Chipre, Checoslováquia, Guiné Equatorial, Gâmbia, República Democrática Alemã, Granada, Guiné-Bissau, Guiana, Hungria, Índia, Indonésia, Irão, Laos, Madagáscar, Malásia, Maldivas, Mali, Malta, México, Mongólia, Moçambique, Níger, Nigéria, Paquistão, Polónia, Portugal, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Sri Lanka, Tanzânia, Turquia, Uganda e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Votaram não: (35) Austrália, Áustria, Bahamas, Barbados, Bélgica, Canadá, Costa Rica, Dinamarca, El Salvador, Estados Unidos da América, Fiji, Finlândia, França, Haiti, Honduras, Islândia, República da Irlanda, Israel, Itália, Costa do Marfim, Libéria, Luxemburgo, Malawi, Nova Zelândia, Nicarágua, Noruega, Países Baixos, Panamá, Reino Unido, República Centro-Africana, República Dominicana, República Federal Alemã, Suazilândia, Suécia e Uruguai.

Abstiveram-se: (32) Alto Volta, Argentina, Butão, Bolívia, Botswana, Birmânia, Chile, Colômbia, Equador, Etiópia, Filipinas, Gabão, Gana, Grécia, Guatemala, Jamaica, Japão, Quénia, Lesotho, Maurícia, Nepal, Papua-Nova Guiné, Paraguai, Peru, Serra Leoa, Singapura, Tailândia, Togo, Trinidad e Tobago, Venezuela, Zaire e Zâmbia.

United Nations General Assembly Resolution 3379 (November 10, 1975)
Israeli Ambassador Herzog's response to Zionism is racism resolution (November 10, 1975)
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Resolu%C3%A7%C3%A3o_3379_da_Assembleia_Geral_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas"

CONCLUSÕES, CONIVÊNCIAS E  INGERÊNCIA:

Fernando Collor de Melo disse que o Brasil errou ao votar contra o sionismo na ONU em 1975, e faria o possível para reverter a posição.
Fernando Collor de Mello, dois meses antes de tomar posse como presidente em 1990, afirmou aos representantes do Congresso Mundial Judaico que o Brasil cometeu um erro ao votar nas Nações Unidas em 1975, a favor de uma resolução que considerava o sionismo uma forma de racismo, e afirmou que faria o possível para corrigir a posição brasileira.

Em uma reunião de meia hora, Collor conversou com o presidente e o secretário-geral do Congresso, respectivamente Edgar Bronfman e Israel Singer, além do presidente da Confederação Israelita do Brasil, Beno Milnitzky, e o rabino Henry Sobel, da Congregação Israelita Paulista.

A revisão do voto brasileiro, segundo Sobel, era uma promessa de Tancredo Neves, que não viveu para cumprí-la.

Segundo Bronfman, o Brasil ainda é um pais muito interessante para empresas estrangeiras. Ele afirmou que os japoneses perceberam isso e vão investir mais no Brasil no próximo governo, enquanto espera que os norte-americanos façam o mesmo.
Bronfman é acionista da Dupont, gigante da industria química, e dono da multinacional de bebida Seagrams, controladora da Almadén e da marca Tropicana de sucos nos EUA.

Bronfman ressaltou ainda a posição do Congresso Judaico de defender os interesses da América Latina e do Brasil, evitando qualquer desvio de verbas da região para a Europa Oriental, como se vem discutindo nos EUA.

O congresso é uma organização privada com grande poder de pressão sobre o executivo e o legislativo norte-americanos.

O lobby judaico vai defender um aumento absoluto do montante da ajuda externa, e não uma redistribuição da quantia atual. No Brasil vivem mais de 10% dos 14 milhões de judeus que existem no mundo.


O rabino Sobel lembrou o compromisso de Collor, assumido em São Paulo, de não conceder ao atual escritório da OLP (Organização para Libertação da Palestina) no Brasil o status diplomático. Essa afirmação de Collor causou ressentimentos na comunidade árabe (aproximadamente dois milhões no Brasil) e colocou o então candidato em uma situação bastante delicada.
Para Sobel, a imagem de moderação que a OLP tenta projetar hoje esconde as facções que ainda defendem a eliminação do Estado de Israel. Se os moderados venceram internamente, afirmou, Israel terá que ter o bom senso de iniciar um diálogo. O rabino abençoou o presidente eleito e disse que ambos ficaram emocionados.

A votação da resolução a que se referiu Collor ocorreu em 10 de novembro de 1975, na Assembléia Geral da ONU. O projeto, proposto pelos países árabes, foi aprovado por 72 votos contra 35 e 32 abstenções. O Brasil votou a favor, acompanhando os países árabes, os socialistas e a maioria dos países africanos e asiáticos. Os Estados Unidos e países da Comunidade Econômica Européia lideraram a oposição à resolução.
folha Acervo On line 26/01/1990.

Pensamento do judeu sionista:
"A nossa raça é superior. Nós somos deuses divinos neste planeta. Nós somos diferentes das raças inferiores porque elas vieram dos insetos. De fato, comparados à nossa raça, outras raças são bestas e animais, gado, no máximo. Outras raças são consideradas excremento humano. Nosso destino é controlar as raças inferiores. Nosso reino terrestre [o planeta terra], será controlado por nosso líder com mão de ferro. As massas irão lamber nossos pés e nos servir como escravos".
(Postado por Tio Bin08:13}

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