A Petroflex é a maior produtora de borracha sintética da América Latina, com capacidade produtiva anual de 442 mil toneladas, e possuia fábricas, localizadas no Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul,
1) a Suzano Petroquímica, com 20,12% das ações,
2) a Braskem (20,12%)
3) e a Unipar (10,06%) representando 50,3% das ações.
O restante é dividido entre investidores institucionais 10 (geralmente, fundos de pensão), pelos empregados e por investidores privados individuais, já que suas ações são negociadas livremente na Bovespa.
Resumidamente, a atual estrutura organizacional da empresa está constituída da seguinte forma:
1. A sede principal, escritório da Presidência e do Conselho Administrativo na cidade do Rio de Janeiro/RJ e principal centro de planejamento, de negócios e atendimento aos clientes nacionais e globais da empresa;
2. Três fábricas integradas nos pólos Petroquímicos de Duque de Caxias (RJ), outra no Pólo da cidade de Triunfo (RS) e a última no Pólo do Cabo de Santo Agostinho (PE);
3. Um importante escritório na cidade de São Paulo, para cuidar dos negócios e clientes da América do Sul;
4. Três subsidiárias: a Petroflex Trading S.A. na cidade de Montevideo, Uruguai. A Petroflex América Inc. na cidade de Newark, estado de Delaware, EUA e a Petroflex International Ltd. nas Ilhas Virgens, Caribe;
5. Centros de armazenamento e distribuição na cidade e porto de Cartagena, Colômbia; Livorno, Itália, e outro na cidade de Liden, estado de New Jersey, EUA;
6. Escritórios para atendimento e prospecção de novos negócios na cidade e porto de Roterdã, Holanda, para atendimento da Europa e em Hong Kong para atender clientes na Ásia, Oriente Médio e Oceania.
Em 2006, a capacidade produtiva da empresa estava em cerca de 410 mil toneladas. Entretanto, devido à conjuntura mundial (esse ponto será aprofundado no próximo item) a empresa só utilizou 81% de sua capacidade produtiva.
Com os investimentos planejados para 2007, espera-se crescimento para cerca de 445 mil toneladas/ano. Dessa forma, o Brasil, com vendas de 219 mil toneladas em 2006, detém cerca de 67% da produção. As exportações absorveram 36% da produção anual com vendas para mais de 50 países, nos cinco continentes.
Com os investimentos planejados para 2007, espera-se crescimento para cerca de 445 mil toneladas/ano. Dessa forma, o Brasil, com vendas de 219 mil toneladas em 2006, detém cerca de 67% da produção. As exportações absorveram 36% da produção anual com vendas para mais de 50 países, nos cinco continentes.
Venda:
01) JP Morgan e o Citicorp venderam suas ações na Suzano Petroquímica para holding controladora do grupo Suzano EM 17/08/2004.
01) JP Morgan e o Citicorp venderam suas ações na Suzano Petroquímica para holding controladora do grupo Suzano EM 17/08/2004.
02) Suzano conclui venda de ações da Petroflex para Braskem e Unipar por R$ .... milhões 31/07/2007 Valor Econômico - (existe discordância do valor da venda!)
03) Já em abril de 2008 a Petroflex foi comprada pela multinacional alemã LANXESS
04) Como as governanças desmoralizaram os bens públicos!
História da Petroflex
Com o crescimento do consumo brasileiro de borrachas em produção mais acentuada que o da produção de borracha natural, o Brasil passou, a partir de 1951, a importar o produto do extremo Oriente. O governo encarregou a PETROBRAS da construção de uma fábrica para a produção de borracha sintética no país, integrada à produção das suas matérias-primas básicas, que são o butadieno e o estireno.
No dia 4 de março de 1962, entrou em operação como unidade operacional da PETROBRAS, a Fábrica de Borrachas Sintéticas (FABOR), sendo instalada no Rio de Janeiro, precisamente em Duque de Caxias e, após seis anos de operação, a FABOR foi incorporada a PETROBRAS Química S.A. (PETROQUISA).
Hoje, a PETROFLEX dispõe de três fábricas distribuídas nos estados do Rio de Janeiro (Duque de Caxias), Pernambuco (Cabo) e Rio Grande do Sul (Triunfo). As certificações pela norma ISO-9002 das fábricas de Triunfo - RS, Duque de Caxias - RJ e do Cabo - PE já foram conseguidas, bem como se obteve, em 1996, a certificação ambiental da fábrica de Triunfo pela norma ISO-14001. (http://petroflex.com.br).
Em 1962, a Fabor entra em funcionamento como unidade operacional da Petrobrás. Em 1968, é incorporada à Petroquisa.
Em 1977 é fundada a Petroflex Indústria e Comércio S.A. que assume as instalações da Fabor. Até então, a Petroflex existe como subsidiária da Petroquisa e começa produzindo estireno, um dos componentes do elastômetro, com capacidade de 60 mil toneladas anuais.
Em 1977 é fundada a Petroflex Indústria e Comércio S.A. que assume as instalações da Fabor. Até então, a Petroflex existe como subsidiária da Petroquisa e começa produzindo estireno, um dos componentes do elastômetro, com capacidade de 60 mil toneladas anuais.
A Petroflex Indústria e Comércio S.A. começa trabalhar em dois pólos petroquímicos: um em Triunfo/RS e outro em Duque de Caxias/RJ, fundadas juntamente em 1985.
Em 1991, no governo Collor, foram
dissolvidas comercialmente a Petrobras Mineração S.A. (Petromisa) e a Petrobras
Comércio Internacional S.A. (Interbrás).
Em 1992, a Petroflex é privatizada. A totalidade do capital é adquirida por um consórcio privado atuante no setor petroquímico. Com os resultados positivos de seus negócios, em 1993, a Petroflex adquire o controle acionário da Coperbo (Companhia Pernambucana de Borrachas) instalada em Cabo de Santo Agostinho/PE.
No ano de 1992, incluiu-se o setor petroquímico no PND (Programa Nacional de Desestatização), tendo a Petroquisa reduzido a sua participação no setor. Ainda em 1992, foi iniciado o PND para o setor de fertilizantes, com a alienação da Fosfértil e da Goiasfértil no segundo semestre (Tabela 1).
Em 1992, a Petroflex é privatizada. A totalidade do capital é adquirida por um consórcio privado atuante no setor petroquímico. Com os resultados positivos de seus negócios, em 1993, a Petroflex adquire o controle acionário da Coperbo (Companhia Pernambucana de Borrachas) instalada em Cabo de Santo Agostinho/PE.
No ano de 1992, incluiu-se o setor petroquímico no PND (Programa Nacional de Desestatização), tendo a Petroquisa reduzido a sua participação no setor. Ainda em 1992, foi iniciado o PND para o setor de fertilizantes, com a alienação da Fosfértil e da Goiasfértil no segundo semestre (Tabela 1).
PND: AS PRIVA-DOAÇÕES nos setores de
petroquímica e de fertilizantes:
Petroflex- 10/04/1992 Consórcio
PIC (63,8%), Petros (18,7%), Funcef (3,4%), Outros Fundos de
Pensão (10,4%), Instituições Financeiras (3,2%) e Investidores
Estrangeiros (0,5%) - Preço mínino, Receitas milhões+Ágio178,6 215,6 20,7%
Copesul 15/05/1992 Consórcio PPE
(45,6%), Outras Empresas Nacionais (1,1%), Fundo Poolinvest
(7,2%), Bancos (21,3%), Outras Instituições Financeiras (9,3%),
Outros Investidores Estrangeiros (3,5%), Fundos de Pensão (11,2%) e
Pessoas Físicas (0,8% - )Preço mínino,Receitas milhões+Ágio 617,1 797,1
29,2%
Álcalis 15/07/1992 Consórcio Cirne – Grupo
Fragoso Pires (100%) - Preço mínino,Receitas milhões+Ágio 78,9
78,9 0%
Nitriflex 06/08/1992 ITAP
S.A. (100%) - 26,2 26,2 0%
Polisul 11/09/1992 Ipiranga (80%) e Hoescht
(20%) 56,8 56,8 0%
PPH 29/09/1992 Odebrecht (47,7%), Petropar
(25,8%), Polipropileno (0,8%) e Himont (25,7%) 25,1 40,8
62,4%
CBE 03/12/1992 Unigel (100%) 10,9 10,9 0%
Poliofelinas 19/03/1993 Odebrecht Química S.A.
(100%) 87,1 87,1 0%
Oxiteno 15/09/1993 Dresdener Bank (50%),
Ultraquímica (48,8%) e Outros (0,2%) 53,9
0%
PQU 24/01/1994 Consórcio Poinvest (32,1%),
Polibrasil (16,7%), San Felipe Adm. e Part. (15,5%), Privatinvest (11,2%), Banco Real (4,7%), Outras
Instituições Financeiras (4,7%),Fundação
Cesp (4%), Gboex (0,3%),
Oxiteno (4,3%), Unigel (3,2%), Unipar (2,7%) e Investidores
Estrangeiros (0,6%) 269,9 269,9 0%
Acrinor 12/08/1994 Copene (62,9%) e
Rhodia (37,1%) 12,1 12,1 0%
Coperbo 16/08/1994
Petroflex In. Com. (78%) e Copenar (22%) 25,9 25,9 0%
Ciquine 17/08/1994
Copenar (100%) 23,7 23,7 0%
Polialden 17/08/1994
Copenar (100%) 16,7 16,7 0%
Politeno 18/08/1994
Copenar (50%) e Cia. Suzano de Papel e Celulose (50%) 44,9 0%
Copene 15/08/1995
Norquisa (90%), Petros (3,2%), Previ (3,2%) e Outros Fundo de Pensão
(3,6%) 253,8 0%
CPC 29/09/1995 EPB
– Empr. Petroquímico do Brasil (100%) 73,6 73,6 0%
CQR 05/10/1995
Aply Com. Empreend. (100%) 0,0129 1,70818 13.800%
Salgema 05/10/1995 EPB
(50%) e Copene (50%) 48,8 48,8 0%
CBP 05/12/1995
Atrium DTVM (100%) 24,29 36,43 50,1%
Nitrocarbono 05/12/1995
Pronor (90,6%) e Petroquímica da Bahia (9,4%) 29,5 29,6 0,2%
Pronor 05/12/1995
Petroquímica da Bahia (100%) 62,9 63,5 0,9%
Koppol 01/02/1996 Suzano Resinas
Petroquímicas (100%) 3,146 3,146 0%
Polipropileno 01/02/1996
Suzano Resinas Petroquímicas (100%) 81,2 81,2 0%
Deten 22/05/1996 Una
(100%) 12,1 12,1 0%
Polibrasil 27/08/1996
Polipropileno (63,9%), Hipart Participações (34,6%) e Ipiranga Química
(1,5%) 99,4 99,4 0%
EDN 26/09/1996 Dow
Química (100%) 16,1 16,4 0,18% Empresas (Fertilizantes)
Indag 23/01/1992 IAP S.A. (100%) 6,8
6,8 0%
Fosfértil 12/08/1992
Fertifoz (87%), Instituições Financeiras (12,1%), Investidores
Estrangeiros (0,5%) e Pessoas Físicas (0,4%) 139,3 177,1 27,1%
Goiasfértil 08/10/1992
Fosfértil (100%) 12,7 12,7 0%
Ultrafértil 24/06/1993
Fertiultra (100%) 199,4 199,4 0%
Arafértil 15/04/1994
Fertisul (50%) e Quimbrasil (50%) 10,7 10,7 0%
Fonte: BNDES (2001)
- O que restou para o capital nacional? a planta de Caxias marco na indústria petroquímica brasileira com prédios e jardins assinados por Niemeyer e Burle Marx. O prédio onde hoje funciona a área administrativa NÃO MAIS DA PETROFLEX brasileira, E SIM, DA LANXESS alemã, marcando as privatizações fraudulentas no Brasil, tendo como uma das conseqüências, a espetacular poluição da Bahia da Guanabara. A Braskem (Bovespa: BRKM5; NYSE: BAK; Latibex: XBRK), líder em resinas termoplásticas na América Latina e a terceira maior companhia industrial privada de capital nacional presidida pela Odebrecht, , em conjunto com a Unipar - União de Indústrias Petroquímicas S.A. ("Unipar") e outras partes, celebraram contrato para a venda de ações da Petroflex Indústria e Comércio S.A. ("Petroflex") com a empresa alemã Lanxess Deutschland GmbH ("Lanxess")
- Petroflex e Nitriflex borracha sintética, e o Estelionato Empresarial
Nenhum comentário:
Postar um comentário