Vamos recordar...
Tentando maquear seu patamar de "Principe"
até seus simpatizantes admitem que nem só de equilíbrio monetário vive o povo de uma nação.
Já disse, também, que seu governo é vítima de "falhas de comunicação", uma forma de insinuar que sua obra social é robusta, só que ninguém vê.
Primeiro, foi o anúncio da aplicação de 1,7 bilhão de reais no programa Bolsa-Escola federal, com o qual o governo pretendia beneficiar mais de 5 milhões de famílias. Depois, veio a notícia de 700 milhões de reais para as periferias de São Paulo, Rio, Salvador e Recife, com direito a show da dupla sertaneja Rick e Renner, o presidente lançou o programa de 1 bilhão de reais para informatizar escolas. No dia seguinte, recebeu sessenta prefeitos em Brasília para falar do Projeto Alvorada, um programa de 13 bilhões de reais para melhorar as péssimas condições de vida de 2 300 municípios muito pobres.(Estamos esperando...)
HABITAÇÃO (ficaram nas promessas...)
Na área social, porém, era uma nuvem de dúvidas. Na largada, o governo sepultou o velho assistencialismo da LBA, que distribuía cestas básicas enquanto acumulava um fornido cesto de escândalos, mas em alguns momentos dava sinais de que era capaz de voltar ao assistencialismo à antiga, pois a colheita social não mostrava os resultados esperados.
PROJETOS EM SAÚDE (ficaram nas promessas...)
No cômputo geral, o dinheiro do social em 1998 subiu apenas em relação ao ano anterior, mas ainda permaneceu abaixo do que se havia investido em 1995 e 1996. Serve de consolo para quem não gosta de ver verba social trocada por voto. Ou de desconsolo para quem acha que, num país rico mas injusto, como diz o presidente, verba social nunca é desprezível. Nem antes, nem depois, nem durante um período sucessório.
A campanha de 1998 começou com um candidato oportunista, estrategista forte junto a mídia golpista; - e as legendas de oposição às turras:
Dança das legendas:
FHC em dois anos e meio de mandato, 40% dos deputados mudaram de partido:
Em 1995: PFL=89, PMDB=107, PSDB=62, PPB=88, PT=49, PDT=34, PTB=31, PSB=15, PCdoB=10, PPS=2
Em 1997: PFL=107,PMDB=86 , PSDB=99. PPB=78, PT=51, PDT=24, PTB=24, PSB=13, PCdoB= 9, PPS=7
Sérgio Motta Com grilhões e torniquetes, acerta inimigos e tortura aliados
Itamar Franco Adormecido profundamente, de vez em quando é acordado pelos anões de Juiz de Fora, sacode o topete e volta a dormir. Itamar Franco, que fez chapa com Fernando Collor em 1989, retornou ao PMDB, que havia abandonado no início da abertura política, quando enfrentou Tancredo Neves na disputa pelo governo de Minas, em 1982. Itamar foi recebido no PMDB com cumprimentos protocolares. Ele gosta de desfilar como possível candidato presidencial, mas boa parte das raposas do partido busca um acerto rápido e compensador com o Planalto o que exclui qualquer concorrente capaz de tirar votos de Fernando Henrique Cardoso, façanha que Itamar, dependendo do dia, imagina ser capaz.
Fernando Collor de Mello e Orestes Quércia De vez em quando se levantam das tumbas, assustam um pouco e logo voltam para o esquecimento
Paulo Maluf Em 1001 noites de campanha, um risco de indigestão:
Fernando Henrique discursou no encontro de 700.000 pessoas promovido em São Paulo pela igreja Assembléia de Deus, encerrando sua fala com a saudação evangélica "Aleluia". Numa visita ao Nordeste, jurou que adora buchada de bode e subiu num jegue.
Assim, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) esforça-se, desde seu nascedouro, para ser um “moderno Príncipe” alterado, isto é, um instrumento político capaz não de promover a construção da vontade coletiva das classes subalternas, mas a organização e unificação das frações das classes dominantes brasileiras em torno de um projeto de contra-reforma moral e intelectual neoliberal.
Príncipe: Fernando Henrique Cardoso Com os poderes do gogó, quer viver feliz para sempre no Planalto encantado
José Serra Reza a noite inteira para que não venha o apocalipse
Mangabeira Unger Está sempre atrás de uma receita nova:
Marco Maciel
Todos juntos deram sequência aos desmandos da ingerência dos governantes anteriores:
O governo Collor dera o "pontapé inicial" no processo de privatização, vendendo, entre as empresas diretamente controladas pelo governo, a USIMINAS, a COSINOR, a CST e a ACESITA, bem como outras do ramo petroquímico. Ao todo, privatizou (data da oferta tomada em conta) 13 empresas. Em termos de participação absoluta (número de empresas) no total alienado até 30/07/99, isto representaria aproximadamente 32,5%.
Pois bem. Ainda o governo-tampão de Itamar Franco,responderia por somente 17,5% do total privatizado (excluídas as empresas de participação minoritária do governo), contra nada menos que 50% (metade do total) do governo FHC. Os desdobramentos da "Privatização Itamar". Em termos de valor (US$ Milhões)arrecadado, representaria muma fração de 20,41% do total, pouquíssimo menos do que levantou o governo Collor (21,79%).
Por que um governo tão breve arrecadou tanto? Porque Itamar privatizou (ou melhor, cumpriu o cronograma prévio de privatizações do BNDES) a CSN e a COSIPA, que juntas significavam 38,75% dos ativos estatais vendidos no período. Para se ter uma idéia concreta do que ocorreu, no governo COLLOR
NENHUMA EMPRESA PRIVATIZADA À EXCESSÃO DA USIMINAS, valia tanto (receita de venda + dívida transferida) quanto à COSIPA (1.470 bi), enquanto o BNDES, sob Itamar, amealhou com a CSN pouco menos que com a USIMINAS privatizada por Collor .
Espero que a internet seja a ferramenta de consciência, não da população humilde, mais da classe que tem acesso a riqueza e que poderá reverter os resultados, caso assim interessar. "Caso contrário será a classe média e usuaria da internet tambem a classe Política," fazendo-se levar as reivindicações dos cidadãos aos deveres e obrigações dos Estados.
Marilda Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário